quarta-feira, 28 de setembro de 2011

A PRODUÇÃO FÍLMICA: O ESTUDO DAS LINGUAGENS II

A PRODUÇÃO FÍLMICA: O ESTUDO DAS LINGUAGENS II

(Dias 1, 8 e 22 de outubro)



Professora Arlene Sant’Anna[1]







JUSTIFICATIVA: Utilizar a produção fílmica como objeto deste estudo é valer-se da arte cinematográfica como ideologia do estar no mundo em um processo de identificação do ser humano. A semiótica é uma teoria de significação que busca o sentido relacionado com o universo do ser humano em todas as instâncias sociais. Este estudo se fundamenta nas vertentes da semiótica – russa, americana e francesa - para explicar a construção das relações e significações tendo como ponto de partida os filmes Cidade dos Anjos e Tróia. Este curso vai identificar e discutir as relações significativas das linguagens (enfoque de câmera, movimentação, sonoridade, cores, iluminação etc.) e signos que colaboram na produção de efeitos de sentido de realidade de uma produção fílmica. Este estudo favorece, sobremaneira, o aumento da percepção da multiplicidade de signos relacionados aos textos fílmicos, por isso é recomendado para acadêmicos de Letras, Comunicação, Desenho Industrial, Artes, afins, comunidade local.



DURAÇÃO: 20 horas



PÚBLICO: Profissionais e acadêmicos de Letras, Comunicação Social, Artes, Desenho Industrial e áreas afins

* Sugestão: os inscritos assistam aos filmes Tróia e Cidade dos Anjos previamente



LOCAL: Mini auditório. UEPG CENTRAL



INÍCIO: sábado dia 1°de outubro às 08h30min



VAGAS: 30      INSCRIÇOES NO LOCAL





CONTEÚDO



n      Cinema como sistema

n      Base semiótica: russa, americana e francesa

n      Texto sincrético e linguagens

n      Sonoridade e catarse - unitária, binária e mista

n      Cores

n      Iluminação

n      Ângulos

n      Enquadramento

n      Movimentação

n      Níveis da cultura

n      Os signos

n      Marcação de cenas

n      Bibliografia





FILMOGRAFIA



·         Amor maior que a vida (1999)

·         Amor além da vida (1998)

·         AI- Inteligência Artificial (2001)

·         O amigo oculto (2005)

·         Beijos Que Matam (1997)

·         Beleza americana (1999)

·         A cela (2000)

·         Cidade dos Anjos (1998)

·         Dragão vermelho (2002)

·         Efeito borboleta (2004)

·         E.T., O extraterrestre (1982)

·         Gladiador (2000)

·         Hackers - Piratas de Computador(1995)

·         Silêncio dos inocentes (1991)

·         Sociedade dos poetas mortos (1989)

·         Sleepers A vingança adormecida (1996)

·         Seven- Os sete crimes capitais (1995)

·         Tróia (2004)





      RECURSOS:Multimídia.



BIBLIOGRAFIA



n      BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria Semiótica do Texto. São Paulo, Ática, 1997.

n      CASETTI, Francesco, CHIO, Federico di.  Como Analizar Un Film . Barcelona: Ediciones Paidós, 1991.

n      CHEVALIER, Jean & GHEERBRANT, Alain Dicionário de Símbolos. Ed. José Olympio, São Paulo, 1989

n      DUCROT, Oswald & TODOROV, Tzvetan. Dicionário Enciclopédico das ciências da linguagem. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2001.

n      LOTMAN, Yuri.  Estética e Semiótica do Cinema . Lisboa: Estampa, 1978.

n      MARTIN, Marcel. A Linguagem Cinematográfica.  Belo Horizonte: Ed.Brasiliense, São Paulo, 2003.

n      METZ, Christian. Linguagem e Cinema. Ed. Perspectiva, São Paulo, 1980

n      RECTOR, Mônica & NEIVA, Eduardo. Comunicação na Era Pós-Moderna. Ed. Vozes, São Paulo ,1997.

n      SANTAELLA, Lucia. Semiótica Aplicada. Ed. Thomson, São Paulo, 2002.



[1] Professora Arlene L. Sant’Anna. Mestre em Lingüística Geral e Semiótica pela USP.

domingo, 11 de setembro de 2011

CINEMA LUMIÈRE DESRESPEITA O PÚBLICO DE PONTA GROSSA

Comigo foi a segunda vez: após consultar o site do Cinema Lumière, grupo proprietário das salas do Shopping Total, lá fui eu assistir à comédia “Professora Sem Classe”, com Cameron Diaz. Chegando lá, a informação foi de que o filme não estava em cartaz!
A primeira vez foi com “Bróder”, filme vencedor do Festival de Gramado no ano passado.
É, no mínimo, um desrespeito ao público.
Mas isso não é o pior.
A reabertura dos cinemas do Total gerou a expectativa de uma programação comercial mais diversificada na cidade.
O que se vê, no entanto, é uma programação que simplesmente repete a concorrência, sem um mínimo de visão de mercado.
Nem se trata de almejar uma proposta alternativa ou “cult”.
Falo de visão comercial mesmo.
Nas últimas semanas, por exemplo, estrearam diversos filmes razoavelmente competitivos nos cinemas brasileiros, que não foram exibidos pela Cinematográfica Araújo (Shopping Palladium) e que poderiam ser uma alternativa ao Cinema Lumière, oferecendo uma programação mais diversificada ao público da cidade e atraindo mais espectadores: “O Homem do Futuro”, “A Árvore da Vida”, “Amor à Toda Prova”, “Onde Está a Felicidade”...
Além disso, não se pode esquecer que a projeção é ruim. O Araújo sempre será uma opção melhor nesse quesito, especialmente se os filmes forem sempre os mesmos.
Agora, irritante mesmo é o slogan da propaganda do grupo: “a rotina fez sua última cena”!
Que nada.
A mesmice continua.
Com o acréscimo do desrespeito ao espectador.
Se continuar desse jeito, não dura muito tempo...

* Fábio Augusto Steyer. Professor no curso de Letras da UEPG, Especialista em Cinema (PUCRS) e Coordenador do projeto de extensão e pesquisa Cinemas e Temas (DELET/PROEX/UEPG).