emoção só pode ser suplantada por outra emoção – jamais
pela razão).
Blog do CINEMAS e TEMAS - Ano IX, projeto de extensão e pesquisa da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Paraná, Brasil.
Durante o V CIEL entre nos dias 29 e 30 de abril de 2009, no Campus Central da UEPG, ocorreu uma mostra de filmes, organizada pela equipe do CINEMAS E TEMAS DA UEPG. A programação foi:
29/04
OSCAR NIEMEYER – A VIDA É UM SOPRO(Brasil, 2007, 90 min.)Direção: Fabiano Maciel.
MENSAGEIRO DE HOTEL(EUA, 1925, 20 min.)Direção: Ted Burnsted.
ILHAS URBANAS (Brasil, 2005, 41 min.) Direção: Flávia Seligman.
30/04
DEUS EX-MACHINA(Brasil, 1995, 25 min.)Direção: Carlos Gerbase.
SOU EU MESMO(Brasil, 2006, 33 min.)Direção: João Guilherme Barone.
UM CÃO ANDALUZ(Espanha, 1928, 17 min.)Direção: Luis Buñuel e Salvador Dali.
UM HOMEM SÉRIO(Brasil, 1996, 20 min.)Direção: Dainara Toffoli e Diego Godoy.
CERTOS OLHARES(Brasil, 2008, 34 min.) Direção: Flávia Seligman.
A Mostra de Filmes do CIEL 2009 teve como objetivo principal apresentar aos participantes do evento uma diversidade de filmes que, de uma ou outra forma, estimulam a reflexão sobre a linguagem. Afinal, este é o tema do evento, representado aqui através de uma pluralidade de manifestações estéticas realizadas no plano da imagem.Assim, iniciamos a mostra com um raro filme de Oliver Hardy, da dupla “O Gordo e o Magro”, ainda do período mudo, quando a linguagem cinematográfica propriamente dita recém estava nascendo. A radicalização dessa linguagem aparece na primeira experiência surrealista da história da Sétima Arte, realizada por Luis Buñuel e Salvador Dalí – “Um Cão Andaluz”.Dois premiadíssimos curtas brasileiros, dirigidos por Carlos Gerbase, Dainara Toffoli e Diego Godoy, também estão presentes na mostra: obras cuja marca foi justamente a inovação estética, além da ampla repercussão nacional e internacional. A literatura não poderia ficar de fora, e homenageamos o poeta Mário Quintana através de um carinhoso documentário, que é pura poesia feita através de imagem.A linguagem da arquitetura é explicada nos seus mínimos detalhes pelo nosso maior mestre no assunto: trata-se de Oscar Niemeyer, para quem “A Vida é um Sopro”. E nossa conferencista de abertura, uma cineasta, obviamente não poderia faltar. Completam a mostra dois documentários de Flávia Seligman, uma das mais destacadas diretoras e pesquisadoras de cinema do Brasil atual.