sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Dos cultos Dionisíacos


Um dos símbolos Dionisíacos

Giovan Ferreira


A
os amantes do teatro, aqui se seguem algumas breves asserções acerca do surgimento do teatro trágico, na antiga Grécia. Haverão de se lembrar certamente de Ésquilo, o herói de Maratona e Salamina, das guerras greco-pérsicas. Embora esse ambiente militar se faça presente em algumas de suas peças, devemos voltar um pouco mais no tempo, algo em torno do séc. VIII a.C.

A tragédia grega tem seu berço fixado nos cultos ao deus Dioniso, nos quais a população agradecia pela fartura da terra, do leite, do vinho e do mel. Mas, o mais importante, está propriamente na grande festa que se promovia, no coro tumultuoso em honra ao Deus, envolto em irreverência e imenso lirismo.

Dioniso era o deus grego equivalente ao deus romano Baco, das festas, do vinho, do lazer e do prazer. Filho de Zeus e da princesa Semele (filha de Cadmo e Harmonia), foi o único deus filho de uma mortal. Conta a lenda que após a morte da mãe, foi gerado na coxa do pai, sendo posteriormente entregue aos cuidados de sua tia Ino.

Mais tarde foi confiado aos cuidados das Musas e de Sileno, seu professor e tutor. Foi Sileno quem o ensinou a cultura da vinha, a poda dos galhos e a fabricação da bebida. Difundiu entre humanos, além do cultivo da vinha, a agricultura e a arte de extrai o mel.

Diz-se que foi Baco quem primeiro estabeleceu uma escola de música, e que foram a ele destinadas as primeiras representações teatrais. Sendo isso, percebe-se que a mitologia grega não é apenas temática nas tragédias, não apenas uma parte integrante, ela é, antes de tudo, uma mãe da tragédia.

E nessa tragédia, Ésquilo implanta um ator, um herói em confronto iminente com seu destino que, descuidando da vontade dos deuses, faltamente sofrerá as conseqüências.

Infelizmente, de cerca de oitenta peças produzidas, resistiram ao tempo apenas sete relíquias do poeta de Elêusis, são elas: Os Persas(472 a.C.), As Suplicantes (467 a.C.), Os Sete Contra Tebas (463 a.C.), Prometeu Acorrentado (c. 462-459 a.C.) além da única trilogia que nos foi legada, a chamada Orestia (458 a.C), também conhecida por Orestéia. A trilogia apresenta-nos Agamemnon, Coéferas e Eumênides, a saga da família de Orestes. Desta saga, ainda faria parte o drama satírico Proteu, que cedeu ao passar dos séculos.

Portanto, a história se inicia em Agamemnon, com o glorioso retorno do rei a Argos, após a vitória em Troia. Porém, a esposa que lhe aguardava, havia planejado friamente seu assassinato como vingança pela morte da filha Ifigênia, oferecida como sacrifício por seu pai aos deuses para que os gregos vencessem a guerra. Dispondo da ajuda de seu amante Egisto, Clitemnestra põe em prática seus planos, não poupando nem a princesa Cassandra que havia previsto a tragédia.

Coéferas nos apresenta a vingança de Orestes, aconselhado por Apolo, após retornar em segredo do exílio a que foi submetido depois da morte do pai. Após descobrir que a irmã Electra ainda vive, alia-se a ela pedindo sigilo sobre sua chegada. Conjecturam a trajetória a ser traçada para concluir o ato sangrento, matar os assassinos de seu pai e retomar o que era seu por direito, o trono.

Já em Eumênides, o desfecho da trilogia, temos a caçada incessante a Orestes. As Fúrias o perseguiam pelo matricídio, sedentas por justiça. Por intermédio de outro conselho de Apolo, Orestes parte rumo a Atenas, ao encontro do templo de Palas, a deusa da justiça, para então ser julgado. Tendo Apolo como defensor, Orestes é absolvido e pode então voltar à sua terra. As Fúrias, indignadas pela decisão da deusa, sentindo-se ultrajadas, recebem juras de eterno louvor em Atenas, tendo sua sede alentada. A peça finaliza com uma procissão do povo em louvor às filhas da noite.

Segundo conta a tradição, a morte de Ésquilo deu-se quando uma águia, confundindo a sua cabeça calva com uma pedra, deixou cair uma tartaruga com objetivo de partir a carapaça, matando-o.




sábado, 19 de setembro de 2009

Diálogos de Woody Allen com a mitologia

Poderosa Afrodite será um dos filmes exibidos no Cinemas e Temas.


Amanda Antunes Machado




O
cineasta Woody Allen sempre estabelece diálogos com a literatura em suas obras, de maneira mais ou menos acentuada. Seus filmes sempre contam com alguma referência a uma obra ou escritor. Por exemplo, sua comédia Boris Gruchenko (onde homenageia os clássicos russos), é plena de citações não só da literatura russa, mas de várias grandes obras da literatura. Mas as referências literárias de Allen vão mais longe: longe até a antigüidade grega.

Inúmeros são os mitos gregos presentes em nossa cultura. Passados mais de dois mil anos, estes mitos sobreviveram até o nosso tempo graças às obras de poetas e artistas da Grécia antiga que foram preservadas até hoje. É freqüente o resgate dessas lendas na arte e na literatura contemporânea, sendo a mitologia matéria preferida de muitos artistas mesmo no século XX. E assim ocorre também na obra cinematográfica de Woody Allen.

A presença de citações da literatura e mitologia grega é muito freqüente na obra de Allen. A começar pelos nomes dos filmes: temos Mighty Aphrodite, em que a personagem de uma prostituta e atriz de filmes eróticos se chama Afrodite, conforme a deusa grega da beleza e do amor. Além da referência mitológica, há também um interessante diálogo com o estilo do teatro grego clássico: a tragédia. Em certos momentos, um coro trágico aparece intervindo ao enredo.2

Cassandra's Dream é outro filme de Allen com referência mitológica no título. E na trama é também o nome dado ao veleiro que, com muito custo, os dois irmãos protagonistas compram no começo da história. Neste filme a referência central é a personagem mitológica Cassandra, que aparece na Ilíada e tinha o dom da profecia. Por resistir à sedução de Apolo, foi amaldiçoada, para que ninguém mais viesse a acreditar em suas previsões. Podemos relacionar o fato da compra do veleiro, logo no início do filme, como uma anunciação de que algo trágico poderá acontecer (e que, de fato, acontece). No decorrer do enredo também podemos perceber a referência feita à tragédia Medeia, de Eurípedes, no momento em que a namorada de um dos irmãos encena uma peça de teatro.

Outros filmes ainda apresentam elementos claramente apropriados dos relatos mitológicos que chegaram até nós: na comédia Scoop, vemos o personagem Joe Strombel, um jornalista que, morto, segue no barco que o conduz a sua morada de além túmulo e em conversa com outro recém falecido recebe uma informação que pode ser um grande furo jornalístico. Esta é uma clara referência, feita de forma paródica, da descida ao Hades (infernos) conforme a mitologia grega: em dois dos grandes épicos da Antiguidade, Odisséia e Eneida, temos os respectivos heróis Odisseu e Eneias indo até o Hades, a morada dos mortos. Na Divina Comédia, Dante é conduzido na barca de Caronte até o Inferno. Woody Allen retoma esse mito e atualiza de forma cômica, colocando seus mortos num barco a motor, conversando animadamente, enquanto viajam ao seu destino eterno. Mas Allen não foi o primeiro a satirizar a descida aos infernos: no século II d.C. Luciano de Samosata satiriza essa descida aos infernos no seu Diálogos dos mortos, colocando figuras mitológicas e históricas em engraçadas situações de ridículo.

Já em Match point, claramente inspirado no romance Crime e castigo, de Dostoievski, o personagem Chris, tomado pelo desejo de conforto e pela ambição de status, após cometer a brutal decisão de assassinato, justifica seu ato com uma frase de Sófocles, o célebre autor de tragédias clássicas: “nunca ter nascido é a maior dádiva de todas”.

No filme Melinda and Melinda, mas uma vez se faz presente o teatro grego, a história é movida pela diferença de gêneros narrativos (ou as duas modalidades de teatro grego): a tragédia e a comédia. Em uma mesa de restaurante, um grupo de amigos discute a condição humana, e se a melhor maneira de dar conta artisticamente disso seria a forma trágica ou a forma cômica. O filme então se desenvolve com a encenação de duas histórias semelhantes, sobre uma mulher problemática chamada Melinda. As duas histórias paralelas têm mais ou menos os mesmos personagens, porém sob óticas diferentes: numa das histórias temos uma Melinda vivendo algo como um enredo de comédia romântica, em situações engraçadas, onde a experiência humana é tratada com ironia, sarcasmo. Na Poética, Aristóteles aponta como um dos traços distintivos da comédia em relação à tragédia o fato daquela tratar de “homens inferiores”; assim é nesta história: o homem apaixonado por Melinda é um ator frustrado, além de ser traído pela mulher. Na outra história há uma aposta nos elementos trágicos da existência humana: Melinda é amarga e insegura, e vive experiências que a levam a tornar-se ainda mais triste.

Ao utilizar tal material em suas obras, Allen procede numa atualização da literatura e dos mitos dos antigos gregos, fazendo-os renascer em outro contexto, absolutamente diverso do contexto em que tais mitos foram concebidos. Ainda assim, vemos que nossa semelhança com os antigos gregos é grande, já que tais mitos são significativos e falam profundamente de problemas de todos nós.

Tanto no drama quanto na comédia, o cineasta procura evidenciar personagens de caráter questionável, desencadeando dessa forma possíveis catástrofes, acrescenta tragédia e mitologia grega para exprimir sentimentos contemporâneos em seus enredos, sentimentos esses que são vividos ainda nos dias de hoje. Allen através da arte cinematográfica nos faz estabelecer importantes relações com nosso passado.

Como Junito de Souza Brandão afirma, “Com o recurso da imagem e da fantasia, os mitos abrem para a Consciência o acesso direto ao Inconsciente Coletivo. Até mesmo os mitos hediondos e cruéis são da maior utilidade, pois nos ensinam através da tragédia os grandes perigos do processo existencial”. É dessa forma que o mito grego, apesar de hoje não mais explicar a origem do mundo, continua presente em nosso imaginário.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A Ilíada e suas repercussões homéricas

Homero, autor da Íliada e Odisséia.

Paula Starke


Aproximadamente oito séculos antes de Cristo: essa é a época em que provavelmente o poeta grego Homero teria vivido. É descrito como um velho cego que vivia a cantar seus versos e sobrevivia daquilo que lhe davam os seus ouvintes. Segundo Pierre Vidal-Naquet, em O Mundo de Homero, a única razão pela qual o consideravam cego, era porque a falta de visão na época era associada a uma memória excepcional. Tanto se cogitou sobre o assunto que chegaram até a concluir que o poeta usava óculos!

Mas de qualquer forma é a ele a quem devemos dois dos maiores poemas épicos da história, a Ilíada e a Odisséia. Apesar disso, algumas dúvidas quanto à autoria e a veracidade do que é narrado ainda se estendem devido à falta de registros suficientes da época. Os manuscritos aos quais se tem acesso são bem posteriores e a poesia épica era oral e tradicional. Não se julgava necessário registrar obras literárias, tudo era composto ‘de cabeça’.

Mas vamos ao que interessa. A Ilíada tem mais de 15 mil versos em hexâmetro dactílico (esquema rítmico que tem como unidade métrica o dáctilo, formado por uma sílaba longa seguida de duas breves). Talvez justamente para manter a métrica é que tantas frases se repetem. As apresentações dos personagens, acompanhadas de certa “genealogia” tornam a aparecer a todo o momento. “Dos pés ligeiros”, “do elmo reluzente”, “filho de Atreu” ou “semelhante aos deuses” são bem usados. Mas alguns mais inusitados como “dos olhos bovinos” ou “do peito cabeludo” também tem espaço.

A Ilíada também é um conjunto de pequenas partes; qualquer canto visto de forma isolada ainda fará sentido. É pouco provável, portanto, que a obra tenha ficado livre de ‘adições’ com o passar do tempo. Não há como se saber da verdade; simplesmente não se dispõe de registros suficientes para saber se a Ilíada surgiu de vários autores, de vários tempos, ou se realmente se originou da mente do enigmático Homero.

Quanto à veracidade do que se narra na Ilíada, também há inúmeros questionamentos. Não se pode dizer com certeza que a Guerra de Tróia ocorreu. A arqueologia fez desde então incontáveis descobertas, mas é praticamente impossível fazer o poema épico concordar plenamente com alguma escavação.

A narrativa se inicia com o desentendimento entre Aquiles, maior guerreiro aqueu, e Agamenon, rei de Micenas e Argos, e chefe dos heróis gregos. A ira sentida por Aquiles é o principal foco da história; se deu quando alguns infortúnios assolaram os gregos por culpa de Agamenon.

Para vingar seu sacerdote que teve a filha capturada por Agamenon, Apolo desce do Olimpo carregando seu arco e suas setas, dispara contra os homens gregos e lhes manda a peste.

É aí que percebemos o papel dos deuses no poema. Apolo atua como qualquer outro personagem, apesar de ser um imortal. Uma verdadeira personificação das divindades. O incomum, portanto, não está no fato dos deuses terem seus preferidos e intercederem por eles, mas em se envolverem fisicamente. Além de aparecerem em sua própria forma, às vezes vêm disfarçados de mortais, conhecidos ou desconhecidos.

Uma das obras cinematográficas baseadas no poema é Tróia, de Wolfgang Petersen, 2004. No filme os deuses não aparecem convivendo com os mortais ou se manifestando fisicamente. São apenas objeto de sua fé. São citados e há estátuas suas, mas jamais atuam ao lado dos mortais.

Há também outras diferenças de enredo, o que é comum quando se trata de adaptações para o cinema. A Ilíada termina com os funerais de Heitor, morto por Aquiles por vingança. Heitor havia matado seu amigo Pátroclo (no filme Pátroclo é primo de Aquiles). Já em Tróia a batalha continua, mostrando inclusive o Cavalo de Tróia, “presente” dos gregos, que acabam por ganhar a guerra. O longa possui um elenco de galãs e uma série de alterações que eram necessárias para torná-lo um sucesso de bilheteria. O que, aliás, não ocorreu.

Enfim, a ira de Aquiles se tornou “exemplo” com o passar do tempo de como esse sentimento pode resultar em egoísmo, destruição e morte. O que foi posteriormente considerado um dos pecados capitais, já era representado por Homero aproximadamente oito séculos antes. Tanto é que Aquiles só retornou à guerra de Tróia quando “refocalizou” sua raiva, o que é de fato representado em ambas as obras.


A verdade sobre Tróia, lançado por Hollywood em 2004.




sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Atenção: 20 e 21 de novembro - II Ciclo de filmes: MIitologia Grega


A partir de agora estaremos divulgando textos relacionados à Mitologia Grega, assunto do ciclo de filmes deste semestre, programado para os dias 20 e 21 de novembro próximo. Em breve, mais informações sobre a programação e as inscrições.



Equipe Cinemas e Temas

Mitologia grega e seus seres fantásticos

Édipo e a Esfinge - Gustave Moreau, 1864.


Caroline Wilt Araújo



Dentro da mitologia grega encontramos inúmeros seres fantásticos que “recheiam” as narrativas. Essas figuras pitorescas não são humanas nem tampouco deuses. São seres lendários, que tem significado e lhes é atribuída menor ou maior importância dentro do contexto em que aparecem. Esses seres podem ser vistos como bons ou ruins, tudo depende da interpretação que se faz. Os mitos, os deuses, enfim, as narrativas mitológicas de modo geral foram objetos de interesse e de crença para alguns povos durante muito tempo. Sabe-se que muitas dessas narrativas são permeadas por conflitos dos mais diferentes gêneros. Esses conflitos, bem ou mal, sempre nos trazem algum valor a ser refletido e os seres muitas vezes também apresentam situações e embates que requerem reflexão.
Podemos citar alguns desses seres, que ficaram conhecidos também em nossa cultura popular. De início, relembremos da sempre comentada Medusa, que é conhecida por seus cabelos de serpente. Ela, que antes era uma jovem bela e vaidosa, foi privada de seus encantos ao disputar sua beleza com a da deusa da sabedoria, Minerva. Tornou-se um monstro terrível, tanto que quem se atrevesse a encará-la nos olhos tinha por infortúnio ser petrificado.
Outras criaturas famosas são os gigantes. Eram vistos na mitologia como seres brutais, com características sobrenaturais e capacidade de amedrontar os homens. Havia aqueles que não se diferenciavam tanto dos homens, tanto em tamanho como em amores e lutas, havia também aqueles cujos membros eram uma mistura de partes de animais e havia aqueles que tinham a capacidade de guerrear com os deuses. Foram gerados por Geia para vingar os Titãs.
Não podemos esquecer-nos da Esfinge que ficou conhecida com a imortal tragédia de Édipo rei, de Sófocles, em que era considerado um monstro dotado de asas que afligia a cidade de Tebas. Ela foi mandada a Tebas por Hera como punição ao crime de Laio, pederasta. Tinha a parte inferior de seu corpo como à de um leão e a superior como a de uma mulher. Propunha, cantando, um enigma, que, aliás, é fundado com muita Inteligência, aos viajantes garantindo que ficariam a salvos assim que respondessem. “Qual é o animal que de manhã anda com quatro pés, à tarde com dois e à noite com três?” Esse era o enigma que foi resolvido por Édipo filho de Laio, com a seguinte resposta:
“É o homem, que engatinha na infância, anda ereto na juventude e com ajuda de um bastão na velhice”. A esfinge sentindo-se derrotada jogou-se de um rochedo.
Uma criatura que teve importância dentro de várias narrativas foi Pégaso. Nasceu do sangue de sua mãe Medusa que foi morta por Perseu. Foi fruto de uma aventura entre ela e o rei das águas Posseidon. É um cavalo alado que ajudou Perseu na sua luta por Andrômeda. Foi também aquele que ajudou Belerofonte na luta contra Quimera. No episódio em que Belerofonte tenta usá-lo para aproximar-se do Olimpo, Zeus interfere fazendo com que Pégaso derrube Belerofonte que morre então. Vale citar que no filme Hércules, animação da Disney sob direção de Ron Clements e John Musker, Pégaso aparece como peça-chave para que Hercules alcance suas metas.
Os Centauros, segundo Thomas Bulfinch, eram os únicos monstros mitológicos que conviviam plenamente com o homem, podendo estar sempre na companhia um do outro. Apresentavam admiráveis virtudes, o que favorecia suas relações com os homens. Seus corpos eram metade homem, metade cavalo. Apesar do triste episódio ocorrido no casamento de Píritos e Hipodâmia, em que um centauro abusou do vinho e tentou violentar a noiva e infelizmente os outros centauros seguiram o exemplo, nem todos se comportavam dessa maneira grosseira. Quíron e Folo foram dois dos centauros que mais obtiveram destaque, pela sua sabedoria, bondade e senso de justiça.
Foram apresentadas aqui algumas das criaturas fantásticas que descobri nas narrativas mitológicas. Entrar em contato com obras que tratam do assunto, como as de Junito de Souza Brandão, Marcio Pugliesi, Thomas Bulfinch entre outros, é viajar no tempo e conhecer um mundo incrível, cercado por beleza e encanto, oposições entre o bem e a mal, fantasia rodeada de apelo à reflexão ao comportamento de nós, meros mortais.


Abaixo o trailer de Percy Jackson e the Olympians: The Lightning Thief (2010)