Caroline Wilt Araújo
Dentro da mitologia grega encontramos inúmeros seres fantásticos que “recheiam” as narrativas. Essas figuras pitorescas não são humanas nem tampouco deuses. São seres lendários, que tem significado e lhes é atribuída menor ou maior importância dentro do contexto em que aparecem. Esses seres podem ser vistos como bons ou ruins, tudo depende da interpretação que se faz. Os mitos, os deuses, enfim, as narrativas mitológicas de modo geral foram objetos de interesse e de crença para alguns povos durante muito tempo. Sabe-se que muitas dessas narrativas são permeadas por conflitos dos mais diferentes gêneros. Esses conflitos, bem ou mal, sempre nos trazem algum valor a ser refletido e os seres muitas vezes também apresentam situações e embates que requerem reflexão.
Podemos citar alguns desses seres, que ficaram conhecidos também em nossa cultura popular. De início, relembremos da sempre comentada Medusa, que é conhecida por seus cabelos de serpente. Ela, que antes era uma jovem bela e vaidosa, foi privada de seus encantos ao disputar sua beleza com a da deusa da sabedoria, Minerva. Tornou-se um monstro terrível, tanto que quem se atrevesse a encará-la nos olhos tinha por infortúnio ser petrificado.
Outras criaturas famosas são os gigantes. Eram vistos na mitologia como seres brutais, com características sobrenaturais e capacidade de amedrontar os homens. Havia aqueles que não se diferenciavam tanto dos homens, tanto em tamanho como em amores e lutas, havia também aqueles cujos membros eram uma mistura de partes de animais e havia aqueles que tinham a capacidade de guerrear com os deuses. Foram gerados por Geia para vingar os Titãs.
Não podemos esquecer-nos da Esfinge que ficou conhecida com a imortal tragédia de Édipo rei, de Sófocles, em que era considerado um monstro dotado de asas que afligia a cidade de Tebas. Ela foi mandada a Tebas por Hera como punição ao crime de Laio, pederasta. Tinha a parte inferior de seu corpo como à de um leão e a superior como a de uma mulher. Propunha, cantando, um enigma, que, aliás, é fundado com muita Inteligência, aos viajantes garantindo que ficariam a salvos assim que respondessem. “Qual é o animal que de manhã anda com quatro pés, à tarde com dois e à noite com três?” Esse era o enigma que foi resolvido por Édipo filho de Laio, com a seguinte resposta:
“É o homem, que engatinha na infância, anda ereto na juventude e com ajuda de um bastão na velhice”. A esfinge sentindo-se derrotada jogou-se de um rochedo.
Uma criatura que teve importância dentro de várias narrativas foi Pégaso. Nasceu do sangue de sua mãe Medusa que foi morta por Perseu. Foi fruto de uma aventura entre ela e o rei das águas Posseidon. É um cavalo alado que ajudou Perseu na sua luta por Andrômeda. Foi também aquele que ajudou Belerofonte na luta contra Quimera. No episódio em que Belerofonte tenta usá-lo para aproximar-se do Olimpo, Zeus interfere fazendo com que Pégaso derrube Belerofonte que morre então. Vale citar que no filme Hércules, animação da Disney sob direção de Ron Clements e John Musker, Pégaso aparece como peça-chave para que Hercules alcance suas metas.
Os Centauros, segundo Thomas Bulfinch, eram os únicos monstros mitológicos que conviviam plenamente com o homem, podendo estar sempre na companhia um do outro. Apresentavam admiráveis virtudes, o que favorecia suas relações com os homens. Seus corpos eram metade homem, metade cavalo. Apesar do triste episódio ocorrido no casamento de Píritos e Hipodâmia, em que um centauro abusou do vinho e tentou violentar a noiva e infelizmente os outros centauros seguiram o exemplo, nem todos se comportavam dessa maneira grosseira. Quíron e Folo foram dois dos centauros que mais obtiveram destaque, pela sua sabedoria, bondade e senso de justiça.
Foram apresentadas aqui algumas das criaturas fantásticas que descobri nas narrativas mitológicas. Entrar em contato com obras que tratam do assunto, como as de Junito de Souza Brandão, Marcio Pugliesi, Thomas Bulfinch entre outros, é viajar no tempo e conhecer um mundo incrível, cercado por beleza e encanto, oposições entre o bem e a mal, fantasia rodeada de apelo à reflexão ao comportamento de nós, meros mortais.
Abaixo o trailer de Percy Jackson e the Olympians: The Lightning Thief (2010)
Outras criaturas famosas são os gigantes. Eram vistos na mitologia como seres brutais, com características sobrenaturais e capacidade de amedrontar os homens. Havia aqueles que não se diferenciavam tanto dos homens, tanto em tamanho como em amores e lutas, havia também aqueles cujos membros eram uma mistura de partes de animais e havia aqueles que tinham a capacidade de guerrear com os deuses. Foram gerados por Geia para vingar os Titãs.
Não podemos esquecer-nos da Esfinge que ficou conhecida com a imortal tragédia de Édipo rei, de Sófocles, em que era considerado um monstro dotado de asas que afligia a cidade de Tebas. Ela foi mandada a Tebas por Hera como punição ao crime de Laio, pederasta. Tinha a parte inferior de seu corpo como à de um leão e a superior como a de uma mulher. Propunha, cantando, um enigma, que, aliás, é fundado com muita Inteligência, aos viajantes garantindo que ficariam a salvos assim que respondessem. “Qual é o animal que de manhã anda com quatro pés, à tarde com dois e à noite com três?” Esse era o enigma que foi resolvido por Édipo filho de Laio, com a seguinte resposta:
“É o homem, que engatinha na infância, anda ereto na juventude e com ajuda de um bastão na velhice”. A esfinge sentindo-se derrotada jogou-se de um rochedo.
Uma criatura que teve importância dentro de várias narrativas foi Pégaso. Nasceu do sangue de sua mãe Medusa que foi morta por Perseu. Foi fruto de uma aventura entre ela e o rei das águas Posseidon. É um cavalo alado que ajudou Perseu na sua luta por Andrômeda. Foi também aquele que ajudou Belerofonte na luta contra Quimera. No episódio em que Belerofonte tenta usá-lo para aproximar-se do Olimpo, Zeus interfere fazendo com que Pégaso derrube Belerofonte que morre então. Vale citar que no filme Hércules, animação da Disney sob direção de Ron Clements e John Musker, Pégaso aparece como peça-chave para que Hercules alcance suas metas.
Os Centauros, segundo Thomas Bulfinch, eram os únicos monstros mitológicos que conviviam plenamente com o homem, podendo estar sempre na companhia um do outro. Apresentavam admiráveis virtudes, o que favorecia suas relações com os homens. Seus corpos eram metade homem, metade cavalo. Apesar do triste episódio ocorrido no casamento de Píritos e Hipodâmia, em que um centauro abusou do vinho e tentou violentar a noiva e infelizmente os outros centauros seguiram o exemplo, nem todos se comportavam dessa maneira grosseira. Quíron e Folo foram dois dos centauros que mais obtiveram destaque, pela sua sabedoria, bondade e senso de justiça.
Foram apresentadas aqui algumas das criaturas fantásticas que descobri nas narrativas mitológicas. Entrar em contato com obras que tratam do assunto, como as de Junito de Souza Brandão, Marcio Pugliesi, Thomas Bulfinch entre outros, é viajar no tempo e conhecer um mundo incrível, cercado por beleza e encanto, oposições entre o bem e a mal, fantasia rodeada de apelo à reflexão ao comportamento de nós, meros mortais.
Abaixo o trailer de Percy Jackson e the Olympians: The Lightning Thief (2010)
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