Blog do CINEMAS e TEMAS - Ano IX, projeto de extensão e pesquisa da Universidade Estadual de Ponta Grossa, Paraná, Brasil.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
O NOVO "BEM AMADO"
POR FÁBIO AUGUSTO STEYER
Confesso que me decepcionei com a versão cinematográfica de "O Bem Amado".
Acaba sendo inevitável a comparação com o original da TV.
Marco Nanini parece querer imitar os trejeitos da interpretação de Paulo Gracindo, o que não funciona e soa extremamente artificial e caricato. O Dirceu Borboleta de Emiliano Queiroz também era muito melhor.
Além disso, a turma de Guel Arraes, que normalmente é impecável nos diálogos e no roteiro, desta vez errou a mão. Os diálogos são pretensiosos, mas óbvios, e o atrelamento da realidade de Sucupira aos acontecimentos da História do Brasil, desde Jânio Quadros até a redemocratização, não funciona como deveria, fazendo do filme um dentre tantos outros que tratam da ditadura. Principalmente para quem não conhece a obra de Dias Gomes e a versão exibida na televisão. Nem de longe temos os excelentes diálogos de Caramuru e Auto da Compadecida, por exemplo.
Outro "pecado" é a trilha sonora (mesmo com Caetano Veloso no meio). Sente-se falta do ótimo tema musical da série de TV. Mais uma coisa: Marco Nanini, Andréa Beltrão e Tonico Pereira parecem estar rodando um episódio de "A Grande Família", tal a semelhança de suas interpretações com a das personagens da série.
Os acertos: José Wilker como Zeca Diabo, e as cajazeiras Drica Moraes e Zezé Polessa.
No mais, é uma pena que time tão bom tenha errado na dose...
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
CINEMAS E TEMAS ESTÁ NO VII SELISIGNO, NA UEL
Entre os próximos dias 22 e 24 de setembro, o Cinemas e Temas estará muito bem representado no VII SELISIGNO e VIII Simpósio de Leitura, na UEL, em Londrina, Paraná.
As acadêmicas Rosenéia Hauer, Paula Starke e Caroline Wilt Araújo estarão apresentando trabalhos relativos ao projeto no evento.
Boa sorte, gurias!
domingo, 19 de setembro de 2010
OS FAMOSOS E O DUENDE DA MORTE
POR FÁBIO AUGUSTO STEYER
Hoje pela manhã, durante a programação do II Simpósio Internacional Diálogos na Contemporaneidade, na UNIVATES, em Lajeado - RS, tive a oportunidade de participar de debate com o escritor Ismael Caneppele, autor do livro "Os famosos e o duende da morte", cuja adaptação cinematográfica, de mesmo nome, tem arrebatado prêmios e mais prêmios por onde passa, em todo o mundo.
Hoje pela manhã, durante a programação do II Simpósio Internacional Diálogos na Contemporaneidade, na UNIVATES, em Lajeado - RS, tive a oportunidade de participar de debate com o escritor Ismael Caneppele, autor do livro "Os famosos e o duende da morte", cuja adaptação cinematográfica, de mesmo nome, tem arrebatado prêmios e mais prêmios por onde passa, em todo o mundo.
O jovem escritor, na sua fala, instigou a platéia sobre uma série de temas extremamente importantes no mundo contemporâneo. Os prós e contras da internet, com seus "tempos líquidos e espaços fluídicos", a necessidade de rever o conceito de literatura no mundo das novas tecnologias, a importância de o meio acadêmico (no caso, a UNIVATES) dar espaço a um autor que (ainda) não é canônico, etc.
Também assistimos ao filme, certamente a melhor experiência cinematográfica que tive neste ano de 2010.
Não é à toa que ele tem recebido tantos prêmios...
O enredo: um adolescente que mora numa cidade de interior se sente completamente deslocado daquela realidade, de onde quer fugir. Os planos longos e fixos, com lentos movimentos de câmera, a neblina, os silêncios e a opção da direção de fotografia e da trilha sonora do filme dão o tom perfeito para essa opressão. Três gerações se contrapõem: a do adolescente, a da mãe e a dos avós, que vivem todos numa cidade de imigração alemã no interior do Rio Grande do Sul.
É a Lajeado da adolescência de Ismael, como ele mesmo diz, com todas as suas experiências e vivências. Quem é do Vale do Taquari (meu caso) reconhece o "espírito" da região na própria composição da montagem, e também em questões mais óbvias como o típico sotaque dos descendentes de alemães que vivem na região, as locações e a voz de Paulo Rogério, locutor da Rádio Independente, noticiando os falecimentos do dia. Mas o filme poderia se passar em qualquer lugar do mundo. Suas personagens poderiam estar "vivendinho" nos Campos Gerais do Paraná, por exemplo. É universal, tanto na temática quanto na forma com que se utiliza da linguagem cinematográfica para questionar coisas fundamentais do ser humano.
Restam três opções para a personagem principal sair daquele mundo que a oprime: navegar pela internet, sair da cidade pela estrada (atravessar a ponte) ou então se suicidar, na mesma ponte, que serve de cenário para boa parte do filme...
O belíssimo plano final não nos dá resposta alguma. Especialmente se esperamos uma resposta definitiva.
Resta dizer, conforme afirma o próprio autor do livro, que o mais importante da obra é a seguinte frase:
"Estar perto não é físico."
Será?
Cabe ao leitor refletir.
O certo é que é impossível ficar indiferente a esta magnifíca experiência cinematográfica.
Vou correndo comprar o livro...
COMEÇA NA PRÓXIMA QUINTA O FESTIVAL DE CINEMA DO RIO DE JANEIRO
CARLOS HELÍ DE ALMEIDA
DO SITE UOL
DO SITE UOL
É com gosto de saudade de um Rio de Janeiro que não existe mais que tem início nessa quinta-feira (23) a 12ª edição do Festival do Rio, que abre com a sessão de gala de “A Suprema Felicidade”, de Arnaldo Jabor. Ambientado na capital fluminense dos anos 50 do século passado, o novo filme do diretor, que põe fim ao jejum de 17 anos do autor de “Eu Sei Que Vou Te Amar”, é a primeira parada de uma volta ao mundo em mais de 300 filmes, vindos de mais de 60 países, e que se estende até o dia 7 de outubro.
Como de hábito, a maratona exigirá fôlego e disponibilidade física e financeira do cinéfilo, que terá à disposição uma programação dividida em 18 mostras, distribuídas por um circuito com 40 pontos, entre cinemas e praças públicas. Além das tradicionais seções Panorama Mundial, Première Brasil, e Première Latina, a edição 2010 apresenta dois novos ciclos: Itinerários Únicos, com filmes sobre artistas plásticos, e a Web Doc, com produções realizadas na web para difusão em TV.
A menina dos olhos do Festival do Rio continua sendo a Panorama, que reúne títulos consagrados nas principais contendas internacionais e produções mais comerciais, em geral com distribuição garantida no circuito. Entre estes estão “Em Qualquer Lugar”, o novo trabalho de Sofia Coppola, vencedor do Leão de Ouro do recém-encerrado Festival de Veneza, “Copia Fiel”, de Abbas Kiarostami, que deu a Juliette Binoche o prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes, e “Você Vai Conhecer o Homem de Seus Sonhos”, a nova comédia de Woody Allen.
Mas a grade da Panorama agrega oportunidades únicas, que dificilmente chegarão às salas brasileiras, como “Carlos”, de Olivier Assayas, superprodução com mais de 5 horas de duração sobre o terrorista venezuelano, feita sob encomenda para a TV francesa. Há também “A Woman, a Gun and a Noodle Shop”, do chinês Zhang Yimou, pastiche do western americano dirigido pelo autor de “O Clã das Adagas Voadoras”. O programa será encerrado com a projeção de gala de “Lope”, de Andrucha Waddington, no dia 7 de outubro.
Um ano depois de homenagear os franceses, por ocasião do Ano da França no Brasil, em 2010 o Festival do Rio paga tributo aos hermanos do extremo sul do continente americano. Composta por 18 filmes, a mostra Foco Argentina engloba os mais recentes trabalhos de veteranos como Marcelo Piñeyro (“Viúvas Sempre às Quintas”) e Héctor Olivera (“O Mural”) e de realizadores da nova geração, como Pablo Trapero (“Carancho”) e Daniel Burman (“Dois Irmãos”). Ator fetiche deste último, o uruguaio Daniel Handler contribui com “Norberto Apenas Tarde”.
O israelense Amos Gitai, o francês Bruno Dumont e o polonês Jerzy Skolimowski ganham retrospectivas individuais. De Gitai serão exibidos desde “Golem, o Espírito do Exílio”, realizado em 1992, até o mais recente “Mais Tarde, Você Vai Entender”, lançado em 2008. O ciclo A Humanidade de Acordo Com Bruno Dumont é composta por cinco títulos, entre eles “A Vida de Jesus” e “O Pecado de Hadewijch”. Já a Essential Skolimowski contém também cinco filmes dirigidos pelo grande nome do cinema independente polonês, cuja última cria “Essential Killing”, arrebatou o prêmio de melhor ator (Vincent Gallo) no Festival de Veneza desse ano.
E como festival de cinema nem sempre é feito só com filmes, a maratona carioca criou a exposição fotográfica “Roman Polanski Ator.Diretor”, com imagens da carreira do cineasta de “O Bebê de Rosemary”. Além das fotografias, serão exibidos seis curtas-metragens dirigidos pelo realizador franco-polonês: “Assassinato”, “Dois Homens e Um Guarda Roupa”, “Lâmpada”, “Quando Caem os Anjos”, “Sorriso” e “Vamos Arrombar a Festa”. A exposição ficará em cartaz no Pavilhão do Festival, centro nervoso do evento, na Zona Portuária, até o dia 5, com entrada franca.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
MAIS UM EVENTO NESTA SEMANA
Entre os dias 13 e 18 de setembro, o Prof. Fábio Augusto Steyer estará participando do II Simpósio Internacional Diálogos na Contemporaneidade, promoção da UNIVATES, em Lajeado - RS.
O professor irá apresentar dois trabalhos nos GTs do evento: um sobre a violência no cinema contemporâneo, e o outro sobre o conceito de "liber" no contexto atual de narrativas híbridas, e a escassa discussão do assunto nos cursos de Letras brasileiros.
Além disso, vai participar de debate com o escritor Ismael Caneppele, autor de "Os famosos e o duende da morte". O livro virou filme, dirigido por Esmir Filho, super premiado.
Ganhou o troféu Redentor de Melhor Filme de Ficção e o Prêmio Fipresci da Crítica Internacional, ambos no Festival do Rio 2009, além do prêmio de Melhor Diretor Internacional no Festival de Valdívia, no Chile.
Participou do Festival de Locarno, na Suíça, sendo destacado pela Cahiers du Cinema. Ganhou o prêmio de Contribuição Artística em Havana, Cuba, e Melhor Filme no Festival de Punta del Este, Uruguai.
E para fechar com chave de ouro, foi selecionado para a mostra Generation, no último Festival de Berlim.
CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DO EVENTO
Ganhou o troféu Redentor de Melhor Filme de Ficção e o Prêmio Fipresci da Crítica Internacional, ambos no Festival do Rio 2009, além do prêmio de Melhor Diretor Internacional no Festival de Valdívia, no Chile.
Participou do Festival de Locarno, na Suíça, sendo destacado pela Cahiers du Cinema. Ganhou o prêmio de Contribuição Artística em Havana, Cuba, e Melhor Filme no Festival de Punta del Este, Uruguai.
E para fechar com chave de ouro, foi selecionado para a mostra Generation, no último Festival de Berlim.
CLIQUE AQUI E VEJA A PÁGINA DO EVENTO
sábado, 11 de setembro de 2010
FOTOS DA NOSSA PARTICIPAÇÃO NO SEURS 2010, NA UDESC, EM FLORIANÓPOLIS
Entre os dias 07 e 10 de setembro de 2010, o professor Fábio Augusto Steyer e a aluna Amanda Antunes Machado participaram do 28º SEURS, promovido pela UDESC, em Florianópolis. Abaixo, algumas fotos da comitiva da UEPG no evento e também da oficina realizada pelo Cinemas e Temas junto aos participantes do SEURS e alunos de 8ª série da Escola Municipal Vitor Miguel de Souza, de Florianópolis.
Gostaríamos de tornar público o nosso agradecimento a todos os colegas participantes da UEPG, pelo convívio amigo e alegre, e em especial à PROEX, que viabilizou a participação do projeto no evento.
ATENÇÃO - TRAGÉDIA EM FLORIANÓPOLIS - ATENÇÃO
Durante apresentação do Boi de Mamão, manifestação folclórica do litoral de Santa Catarina, a acadêmica de Letras da UEPG, Juliane Nadal, tem sua cabeça devorada pela Bernúncia.
A cena é chocante!!!
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
VENCEDORES DO FESTIVAL DE VENEZA 2010
Leão de Ouro
"Somewhere"
(EUA), de Sofia Coppola
Prêmio especial do Júri
"Essential Killing"
(Polônia, Noruega, Hungria, Irlanda), de Jerzy Skolimowski
Leão de Prata para melhor direção
Álex de la Iglesia
"Balada Triste de Trompeta" (Espanha, França)
Copa Volpi para melhor interpretação masculina
Vincent Gallo
"Essential Killing" (Polônia, Noruega, Hungria, Irlanda), de Jerzy Skolimowski
Copa Volpi para melhor interpretação feminina
Ariane Labed
"Attenberg" (Grécia), de Athina Rachel Tsangari
Prêmio Marcello Mastroianni para ator ou atriz revelação
Mila Kunis
"Black Swan" (EUA), de Darren Aronofski
Osella para melhor fotografia
Mikhail Krichman
"Ovsyanki" (Silent Souls), de Aleksei Fedorchenko (Rússia)
Osella para melhor roteiro
Álex de la Iglesia
"Balada Triste de Trompeta" (Espanha, França)
Leão do Futuro - Prêmio Luigi di Laurentiis para melhor primeiro filme
"Cogunluk"
(Majority), de Seren Yüce (Turquia)
"Somewhere"
(EUA), de Sofia Coppola
Prêmio especial do Júri
"Essential Killing"
(Polônia, Noruega, Hungria, Irlanda), de Jerzy Skolimowski
Leão de Prata para melhor direção
Álex de la Iglesia
"Balada Triste de Trompeta" (Espanha, França)
Copa Volpi para melhor interpretação masculina
Vincent Gallo
"Essential Killing" (Polônia, Noruega, Hungria, Irlanda), de Jerzy Skolimowski
Copa Volpi para melhor interpretação feminina
Ariane Labed
"Attenberg" (Grécia), de Athina Rachel Tsangari
Prêmio Marcello Mastroianni para ator ou atriz revelação
Mila Kunis
"Black Swan" (EUA), de Darren Aronofski
Osella para melhor fotografia
Mikhail Krichman
"Ovsyanki" (Silent Souls), de Aleksei Fedorchenko (Rússia)
Osella para melhor roteiro
Álex de la Iglesia
"Balada Triste de Trompeta" (Espanha, França)
Leão do Futuro - Prêmio Luigi di Laurentiis para melhor primeiro filme
"Cogunluk"
(Majority), de Seren Yüce (Turquia)
MORREU CLAUDE CHABROL, UM DOS MAIORES DIRETORES DA HISTÓRIA DO CINEMA FRANCÊS
O cineasta francês Claude Chabrol morreu neste domingo (12) aos 80 anos, segundo informaram fontes da Prefeitura de Paris citadas pela emissora "France Info".
Chabrol, considerado um dos produtores-chave da cinematografia francesa, nasceu em 24 de junho de 1930, e foi, além de diretor, produtor e crítico do "Cahiers Du Cinéma".
Entre os filmes de Chabrol estão alguns dos mais destacados do cinema francês, como "Beau Serge", "Violette Nozière", "La Cérémonie" e "Merci Pour Le Chocolat".
Em 2009 dirigiu "Bellamy" e suas últimas obras foram dois capítulos de "Au Siècle de Maupassant: Contes et Nouvelles du XIXème Siècle".
FILMOGRAFIA:
1958 Le Beau Serge Nas Garras do Vício
1959 Les cousins Os Primos
1959 À double tour Quem Matou Leda?
1960 Les Bonnes Femmes Mulheres Fáceis Entre Amigas
1961 Les Godelureaux Les Godelureaux
1962 Les sept Péchés capitaux Os Sete Pecados Capitais
1962 L'Oeil du Malin L'Oeil Du Malin
1963 Ophélia Ophélia
1963 Landru Landru, o Barba Azul
1964 Les plus belles escroqueries du monde As Maiores Trapaças do Mundo
1964 Le Tigre aime la chair fraiche O Código é Tigre
1965 Paris vu par... Paris Visto Por...
1965 Marie-Chantal contre docteur Kha A Espiã de Olhos de Ouro Contra o Dr. Chantal
1965 Le Tigre se parfume à la dynamite O Tigre Se Perfuma Com Dinamite
1966 La Ligne de démarcation La Ligne de démarcation
1967 Le Scandale O Escândalo
1967 La Route de Corinthe O Espião De Corinto
1968 Les Biches As Corças
1969 La Femme infidèle A Mulher Infiel
1969 Que la bête meure A Besta Deve Morrer
1970 Le Boucher O Açougueiro
1970 La Rupture Trágica Separação
1971 La Décade prodigieuse Dez Dias Fantásticos
1972 Docteur Popaul Armadilha para um Lobo
1973 Les Noces rouges Amantes Inseparáveis
1974 Nada Nada
1975 Une Partie de plaisir Uma Festa De Prazer
1975 Les innocents aux mains sales Os Inocentes de Mãos Sujas
1976 Les Magiciens Os Mágicos
1976 Folies bourgeoises Vidas em Fogo
1977 Alice ou la Dernière Fugue Alice ou a Última Fuga
1978 Les Liens de sang Laços de Sangue
1978 Violette Nozière Violette
1980 Le Cheval d'orgueil Le Cheval d'orgueil
1982 Les Fantômes du chapelier Os Fantasmas do Chapeleir
1984 Le Sang des autres A Vida Do Próximo
1985 Poulet au vinaigre Frango ao Vinagrete
1986 Inspecteur Lavardin Delegado Lavardin
1987 Masques Masques
1988 Le Cri du hibou O Grito Da Coruja
1989 Une Affaire de femmes Um Assunto de Mulheres Uma Questão de Mulheres
1990 Jours tranquilles à Clichy Dias De Clichy
1990 Docteur M Doutor Mabuse e Seu Destino
1991 Madame Bovary Madame Bovary
1992 Betty Betty, Uma Mulher Sem Passado
1993 L'Œil de Vichy O Círculo Do Ódio
1994 L'Enfer Ciúme - O Inferno do Amor Possessivo
1995 La cérémonie Mulheres Diabólicas
1997 Rien ne va plus Negócios à Parte
1999 Au Coeur du Mensonge No Coração Da Mentira No Coração Da Mentira
2000 Merci pour le chocolat A Teia de Chocolate premio Louis-Delluc
2001 La Comédie de l'innocence
2002 La fleur du mal A Flor Do Mal
2004 La Demoiselle d'honneur A Dama de Honra A Dama de Honor
2006 L'ivresse du pouvoir A Comédia do Poder A Comédia do Poder
2007 La Fille coupée en deux Uma Garota Dividida em Dois
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Os melhores da década no cinema nacional
Bruno Scuissiatto
Cidade de Deus (2002) do diretor Fernando Meirelles é o número 1 da década.
A revista de Cinema Brasileiro entrevistou vários produtores, diretores, realizadores de filmes nacionais, com a seguinte pergunta: quais filmes brasileiros são os mais representativos da década (2000 – 2010).
Relembrando que a escolha dos longas não tem relação com os títulos lançados logo após a reabertura da retomada do cinema nacional. Entre os votantes estão nomes como dos diretores - Carlos Gerbase, Fernando Meirelles, Marcos Jorge, Roberto Farias, Sérgio Machado e dos críticos Jean Claude Bernardet, Pedro Butcher e Jean Thomas Bernardini.
Os 10 mais citados:
Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles
O invasor (2001), de Beto Brant
Cinema, aspirinas e urubus (2005), de Marcelo Gomes
Jogo de cena (2007), de Eduardo Coutinho
Serras da desordem (2006), de Andréa Tonacci
Santiago (2008), de João Moreira Salles
Lavoura arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho
Madame Satã (2002), de Karim Aïnouz
Edifício Máster (2002), de Eduardo Coutinho
Amarelo manga (2003), de Cláudio Assis
O invasor (2001), de Beto Brant
Cinema, aspirinas e urubus (2005), de Marcelo Gomes
Jogo de cena (2007), de Eduardo Coutinho
Serras da desordem (2006), de Andréa Tonacci
Santiago (2008), de João Moreira Salles
Lavoura arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho
Madame Satã (2002), de Karim Aïnouz
Edifício Máster (2002), de Eduardo Coutinho
Amarelo manga (2003), de Cláudio Assis
Demais filmes votados:
O ano em que meus país saíram de férias (2006), de Cao Hamburger
O céu de Suely (2006), de Karim Aïnouz
Tropa de elite (2007), de José Padilha
Estamira (2004), de Marcos Prado
Estômago (2007), de Marcos Jorge
O prisioneiro da grade de ferro (2003), de Paulo Sacramento
Filme de amor (2003), de Julio Bressane
Ônibus 174 (2002), de José Padilha
O signo do caos (2003), de Rogério Sganzerla
Crime delicado (2005), de Beto Brant
Bicho de sete cabeças (2001), de Laís Bodanzky
Falsa loura (2008), de Carlos Reichenbach
O Andarilho (2007), de Cao Guimarães
Estorvo (2000), de Ruy Guerra
Nelson Freire (2003), de João Moreira Salles
O homem que copiava (2002), de Jorge Furtado
O cheiro do ralo (2006), de Heitor Dhalia
Eu me lembro (2005), de Edgar Navarro
A concepção (2005), de José Eduardo Belmonte
Cão sem dono (2007), de Beto Brant
Entreatos (2004), de João Moreira Salles
O auto da compadecida (2000), de Guel Arraes
O céu de Suely (2006), de Karim Aïnouz
Tropa de elite (2007), de José Padilha
Estamira (2004), de Marcos Prado
Estômago (2007), de Marcos Jorge
O prisioneiro da grade de ferro (2003), de Paulo Sacramento
Filme de amor (2003), de Julio Bressane
Ônibus 174 (2002), de José Padilha
O signo do caos (2003), de Rogério Sganzerla
Crime delicado (2005), de Beto Brant
Bicho de sete cabeças (2001), de Laís Bodanzky
Falsa loura (2008), de Carlos Reichenbach
O Andarilho (2007), de Cao Guimarães
Estorvo (2000), de Ruy Guerra
Nelson Freire (2003), de João Moreira Salles
O homem que copiava (2002), de Jorge Furtado
O cheiro do ralo (2006), de Heitor Dhalia
Eu me lembro (2005), de Edgar Navarro
A concepção (2005), de José Eduardo Belmonte
Cão sem dono (2007), de Beto Brant
Entreatos (2004), de João Moreira Salles
O auto da compadecida (2000), de Guel Arraes
Entre os filme lembrados pela pesquisa chama atenção a presença de dois documentários, Edifício Máster (Eduardo Coutinho), Tropa de elite (José Padilha). Outros destaques são aquelas produções que pouco tiveram espaço dentro das salas de cinema no país, como O céu de Suely ( Karim Aïnouz), O signo do caos (Rogério Sganzerla), Cão sem dono (Beto Brant). Aliás, Brant é o diretor mais lembrado na lista, aparece com três filmes, que são roteiros adaptados de obras literárias nacionais. Fato que comprova a tradição do cinema em dialogar com a literatura, Brant não nega a identidade do contato com Marçal Aquino (O Invasor), Sérgio Santt'Anna (Crime Delicado) e Daniel Galera (Cão sem dono).
Neste sentido de uma produção mais centrada na realização sem os holofotes das salas 3D, estes filmes em sua grande parte nos mostram que é possível um cinema de qualidade sem a presença de um marketing exagerado.
CINEMAS E TEMAS VAI NOVAMENTE AO SEURS
Depois da ótima experiência em participar do SEURS no ano passado, na Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, com o aluno Bruno Scuissiatto, agora chegou a vez de Santa Catarina.
O Cinemas e Temas foi um dos projetos selecionados para representar a PROEX/UEPG no 28º SEURS – Seminário de Extensão Universitária da Região Sul - Diversidade Cultural: Interlocução de Saberes, a ser realizado entre os dias 8 e 10 de setembro na UDESC, em Florianópolis.
O projeto será representado pelo professor Fábio Augusto Steyer e pela aluna Amanda Antunes Machado, que ministrarão oficina durante o evento.
Assinar:
Postagens (Atom)