Bruno Scuissiatto
Cidade de Deus (2002) do diretor Fernando Meirelles é o número 1 da década.
A revista de Cinema Brasileiro entrevistou vários produtores, diretores, realizadores de filmes nacionais, com a seguinte pergunta: quais filmes brasileiros são os mais representativos da década (2000 – 2010).
Relembrando que a escolha dos longas não tem relação com os títulos lançados logo após a reabertura da retomada do cinema nacional. Entre os votantes estão nomes como dos diretores - Carlos Gerbase, Fernando Meirelles, Marcos Jorge, Roberto Farias, Sérgio Machado e dos críticos Jean Claude Bernardet, Pedro Butcher e Jean Thomas Bernardini.
Os 10 mais citados:
Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles
O invasor (2001), de Beto Brant
Cinema, aspirinas e urubus (2005), de Marcelo Gomes
Jogo de cena (2007), de Eduardo Coutinho
Serras da desordem (2006), de Andréa Tonacci
Santiago (2008), de João Moreira Salles
Lavoura arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho
Madame Satã (2002), de Karim Aïnouz
Edifício Máster (2002), de Eduardo Coutinho
Amarelo manga (2003), de Cláudio Assis
O invasor (2001), de Beto Brant
Cinema, aspirinas e urubus (2005), de Marcelo Gomes
Jogo de cena (2007), de Eduardo Coutinho
Serras da desordem (2006), de Andréa Tonacci
Santiago (2008), de João Moreira Salles
Lavoura arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho
Madame Satã (2002), de Karim Aïnouz
Edifício Máster (2002), de Eduardo Coutinho
Amarelo manga (2003), de Cláudio Assis
Demais filmes votados:
O ano em que meus país saíram de férias (2006), de Cao Hamburger
O céu de Suely (2006), de Karim Aïnouz
Tropa de elite (2007), de José Padilha
Estamira (2004), de Marcos Prado
Estômago (2007), de Marcos Jorge
O prisioneiro da grade de ferro (2003), de Paulo Sacramento
Filme de amor (2003), de Julio Bressane
Ônibus 174 (2002), de José Padilha
O signo do caos (2003), de Rogério Sganzerla
Crime delicado (2005), de Beto Brant
Bicho de sete cabeças (2001), de Laís Bodanzky
Falsa loura (2008), de Carlos Reichenbach
O Andarilho (2007), de Cao Guimarães
Estorvo (2000), de Ruy Guerra
Nelson Freire (2003), de João Moreira Salles
O homem que copiava (2002), de Jorge Furtado
O cheiro do ralo (2006), de Heitor Dhalia
Eu me lembro (2005), de Edgar Navarro
A concepção (2005), de José Eduardo Belmonte
Cão sem dono (2007), de Beto Brant
Entreatos (2004), de João Moreira Salles
O auto da compadecida (2000), de Guel Arraes
O céu de Suely (2006), de Karim Aïnouz
Tropa de elite (2007), de José Padilha
Estamira (2004), de Marcos Prado
Estômago (2007), de Marcos Jorge
O prisioneiro da grade de ferro (2003), de Paulo Sacramento
Filme de amor (2003), de Julio Bressane
Ônibus 174 (2002), de José Padilha
O signo do caos (2003), de Rogério Sganzerla
Crime delicado (2005), de Beto Brant
Bicho de sete cabeças (2001), de Laís Bodanzky
Falsa loura (2008), de Carlos Reichenbach
O Andarilho (2007), de Cao Guimarães
Estorvo (2000), de Ruy Guerra
Nelson Freire (2003), de João Moreira Salles
O homem que copiava (2002), de Jorge Furtado
O cheiro do ralo (2006), de Heitor Dhalia
Eu me lembro (2005), de Edgar Navarro
A concepção (2005), de José Eduardo Belmonte
Cão sem dono (2007), de Beto Brant
Entreatos (2004), de João Moreira Salles
O auto da compadecida (2000), de Guel Arraes
Entre os filme lembrados pela pesquisa chama atenção a presença de dois documentários, Edifício Máster (Eduardo Coutinho), Tropa de elite (José Padilha). Outros destaques são aquelas produções que pouco tiveram espaço dentro das salas de cinema no país, como O céu de Suely ( Karim Aïnouz), O signo do caos (Rogério Sganzerla), Cão sem dono (Beto Brant). Aliás, Brant é o diretor mais lembrado na lista, aparece com três filmes, que são roteiros adaptados de obras literárias nacionais. Fato que comprova a tradição do cinema em dialogar com a literatura, Brant não nega a identidade do contato com Marçal Aquino (O Invasor), Sérgio Santt'Anna (Crime Delicado) e Daniel Galera (Cão sem dono).
Neste sentido de uma produção mais centrada na realização sem os holofotes das salas 3D, estes filmes em sua grande parte nos mostram que é possível um cinema de qualidade sem a presença de um marketing exagerado.
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